Morreu o antigo espião russo hospitalizado em Londres
info task by ...and you will know us by the trail of dead @ 11/25/2006
O ex-espião do KGB Alexander Litvinenko, falecido quinta-feira num hospital de Londres, acusou do seu homicídio o presidente russo Vladimir Putin. Em carta lida ontem por amigos, o espião e crítico do Kremlin afirma: “Pode ser bem sucedido em silenciar-me, mas isso terá um preço. Mostrou ser tão bárbaro como a maioria dos seus críticos afirmam. Possa Deus perdoar-lhe pelo que fez.”
O ex-espião russo Alexander Litvinenko poderá ter sido envenenado por polónio 210, um material altamente radioactivo, anunciaram hoje as autoridades sanitárias britânicas.
Pat Troop, responsável pela Agência de Protecção da Saúde (HPA), declarou conferência de imprensa, em Londres, que a morte de Litvinenko era «um acontecimento sem precedentes no Reino Unido».
O professor Roger Cox, especialista em radiações da HPA, acrescentou que «grandes quantidades de radiação, provavelmente (causadas) por uma substância chamada polónio 210», foram detectadas na urina» do ex-espião, morto na quinta-feira.
O antigo espião do KGB soviético Alexander Litvinenko, que morreu na noite de quinta-feira num hospital de Londres, deixou uma carta em que acusa directamente o presidente russo, Vladimir Putin, pelo seu assassínio.
O texto foi lido por alguns dos seus amigos hoje de manhã.
«Podes conseguir silenciar-me, mas o silêncio tem um preço. Mostraste-te tão bárbaro como garantem os teus críticos», lê-se na carta.
O presidente russo, Vladimir Putin, já condenou o facto de a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko estar a ser alegadamente utilizada para fins políticos.
Segundo amigos próximos, Litvinenko estava a tentar desvendar a corrupção no seio do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), e para descobrir os assassinos de outra acérrima crítica do governo russo, a jornalista Anna Politkovskaya, morta a tiro em frente de sua casa, em Outubro.
source: diário digital
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